sexta-feira, 27 de abril de 2018

Cibercultura tem a ver com Educação?




"Cibercultura é a cultura que surgiu, ou surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos..."
"Surgiu, surge, ou está surgindo". Se pararmos para refletir sobre essas três palavras, podemos ter uma boa ideia de como a cibercultura, ou a cultura tecnológica, se insere no nosso cotidiano; de forma contínua, e mutável. Se insere, é construída e reconstruída pelos sujeitos que usam, é baseada na sociedade e no cenário em que ela se encontra.

Mas voltando à pergunta que o/a trouxe a este post, o que tem ela a ver com a Educação? Bom, a cibercultura amplia a divulgação da informação, este, já é motivo essencial para estar diretamente ligada à educação, visto que com a quantidade de informações produzidas e abertas na internet, em conjunto com a acessibilidade facilitada à meios tecnológicos que permitam esse contato, para haver educação, basta que se tenha um assunto, e que se queira aprender.

O diálogo existente na cibercultura, faz com que as informações sejam compartilhadas, discutidas, criticadas e corrigidas, formando assim, um ambiente comunicacional mais rico, uma inteligência coletiva, ou um sistema de comunicação em massa. Desta forma, o aluno não precisa mais se esforçar ao expiar o livro de respostas do professor (sei que você já deve ter feito isso), e nem o professor ser figura de detenção total do saber. Esses mesmos livros estão digitalizados, a informação é disponível, à quem a procura.

Na educação, porém, tais meios não devem ser vistos, como forma de acesso fácil à uma lista de respostas, ou ser base de um trabalho plágio (o famoso Ctrl C, Ctrl V), mas sim, deve ser usada como forma de incentivo á leitura, e a escrita, à síntese e a problematização, formando alunos e cidadãos críticos e pensantes.
A cibercultura é desejo coletivo (todos produzem, e todos consomem), é a realidade da geração contemporânea e das futuras. Sendo vista como tal, deve ser integrada, da forma mais natural possível, ao cotidiano escolar.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Vamos falar sobre blogs

Smartphones, computadores, notebooks, tablets... Sejam todas, ou algumas, no mundo conectado em que vivemos, é quase impossível não ter contato com elas: As famosas ferramentas de divulgação ou recepção de conhecimento. Mas falando de conhecimento, vamos falar de blogs?
A imagem acima não é acidental, muito menos meramente ilustrativa, o blog realmente representa um meio de se conectar com o mundo e com os pensamentos das diversas pessoas contidas nele. mas o que significa essa palavra? Traduzindo livremente, poderíamos chamar de "diário online". Mas diário de quem? Bom, de todas as pessoas que alimentam o blog periodicamente com diversos tipos de mídia, sejam elas textos, imagens, vídeos, e por aí vai. Após a criação do blog, ele está pronto pra receber todo tipo de informação vindo de várias áreas do conhecimento por meio do blogueiro, a partir disso, esse conhecimento está aberto ao mundo. Por meio da blogosfera, ou de uma rede de blogs, o conhecimento passa a se interligar, e se expandir, tendo cada vez mais alcance.
Mas por onde começar? O mais difícil na criação de um blog, normalmente é a dificuldade para escrever. (Sim! isso acontece por aqui) Mas existem alguns pontos que podem ajudar seu blog a ter mais relevância, e podem te orientar na criação do seu registro online.


➥Dialogo: dialogar com seu leitor é criar uma relação com ele. Mostrar quem é você por meio de seus textos, e deixar espaço para que o interlocutor também se expresse, faz parte do universo dos blogs.
➥Sentido das palavras: faça com que suas palavras tenham sentido, não só para você, mas também para os futuros leitores.
➥Autoria: tudo bem citar, ou contextualizar com outros autores (dando os devidos créditos, claro) mas, ter autoria de seus textos, faz com que eles tenham sua cara, e demonstrem sua identidade.
➥Participação em comunidade: participar da blogosfera, indicar outros blogs e também ser indicado leva a maior visualização de seus textos, e faz com que a informação seja divulgada de forma ampla.
➥Formação continuada: leia outros blogs. A leitura de outros blogs vai expandir seu modo de pensar e de escrever, e faz com que sua formação seja enriquecida, assim como a de seus leitores.
➥Hipertextualidade: colocar os famosos links "azuls", ao decorrer do seu texto, o deixam mais interessante. Eles podem ser vídeos, imagens, ou links para outras matérias.
E por ultimo, mas não menos importante:
⏩Se interesse, se expresse, se divirta.⏪


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Um mix de gerações

Vivemos em sociedades que não são sociais. Devido ao significado real da palavra social que seria, concernente a uma comunidade, a uma sociedade humana, ao relacionamento entre indivíduos etc. É possível afirmar que a população está cada vez mas individual, a falta de empatia é cada vez mais presente. E isso, não raro, pode ser visto em jornais, revistas, ou na própria internet. Guerras, fome, desemprego, intolerância, e desrespeito espalhados pelo planeta, e logo 'ao lado', uma sombra de preocupação real ou ajuda não é vista.  Falta tentar entender o mundo do outro e perceber o constante movimento em que o mundo se estrutura (ou desestrutura-se). Dessa forma, por que não acolher as novas lógicas e conexões existentes? Até que ponto a proibição deve ser usada como forma de controle e não o ensino do uso moderado?
A tecnologia entra como ferramenta de apoio a muitos profissionais da educação; por meio de blogs, canais no Youtube e etc, o que vem apresentando uma grande aceitação por partes dos beneficiados, sejam eles alunos, ou até mesmo outros professores. Porém, ser ferramenta de apoio não significa a permitividade para uso descontrolado e exacerbado. Compreender que o cenário atual e as gerações presentes e vindouras fazem/farão o uso das tecnologias como algo rotineiro e habitual, é essencial para compreender a necessidade da integração desse meio.

Além disso, em uma sociedade onde se devem haver cooperações coletivas. Zygmunt Bauman mostra que cortar relações é algo traumático, isso se aplica também, à proibição do uso e bloqueio do aprendizado de algo tão natural como a tecnologia. Deve haver uma troca entre as gerações, a fase de transição é necessária, mas, para que se obtenha sucesso e entendimento por parte de ambos (professores e alunos), a chave principal, é a paciência, empatia e interesse pelo mundo do outro.


quarta-feira, 4 de abril de 2018

Olá. bem vindo(a) ao "Tecnologia sem neura".
Este espaço, foi criado por motivação inicial do componente curricular Educação e Tecnologias Contemporâneas. Aqui, você encontrará assuntos relacionados à tenologia/educação e, como elas estão interligadas desde a educação do bebê até a integração dos de mais idade à conexão com o mundo. Será que uma criança saber usar o 'Youtube' antes mesmo de aprender a falar é realmente um problema a ser resolvido, ou uma ferramenta a ser abraçada? Quais são as vantagens e desvantagens do educar alinhado ao universo digital? 
E aí, vamos "desneurar" a tecnologia?