quarta-feira, 20 de junho de 2018

Uso de simuladores na educação


Os simuladores são cada vez mais frequentes e presentes na educação. Hoje, podemos encontrar simuladores para as mais diversas finalidades, e em diversos meios. Quem nunca jogou/usou no celular, tablet, computador, consoles de jogos eletrônicos (entre outros) jogos que simulam a vida real (como o The sims), ou com missões baseadas na vida real unidas com a direção de carros (GTA ) e muitos outros mais simples como o antigo Tamagotchi ou sua "nova versão" o Pou?


Seja qual for o meio de uso, os simuladores podem ser usados tanto para distração, quanto para assuntos mais sérios. Nas escolas de direção desde 2017 é obrigatório o uso de simuladores antes mesmo de serem feitas as aulas práticas com o aluno. 


No campo da medicina também se apresentam os mais diversos simuladores, sejam eles físicos ou virtuais. Simuladores físicos imitando o corpo humano de forma bastante fiel , e simuladores por meio de softwares para simulação de cirurgias e procedimentos são utilizados. 



Na área da aviação não é diferente. Os futuros pilotos, também passam por aulas nos Simuladores Profissionais de Voo (FSTD). Segundo a ANAC, o uso de simuladores influi diretamente no custo do treinamento e no impacto ambiental gerado pela queima de combustível, reduzindo a “pegada de gás carbônico” da atividade do Sistema de Aviação Civil. 


Na pesquisa o interesse não é substituir a realidade mas fazer com que a pessoa possa passar por muitas experiencias em pouco tempo, hoje, grandes pesquisas são feitas em simuladores. É bastante comum nos Estados Unidos, por exemplo, a educação sexual ser abordada por meio de bonecos, onde os adolescentes simulam a vivência com um bebê real. Em alguns lugares do Brasil, essa iniciativa também marcou presença.


Mas e nas escolas que só dispõem de computador? E na educação básica, como usar os simuladores de forma prática? A física, química, biologia e matemática são bons exemplos para isso. Matérias que muitas vezes despertam dificuldades nos alunos, podem ser simplificadas se obtiverem uma aplicação prática. E o site do Phet - Simulações Interativas, da Universidade do Colorado, traz diversas simulações gratuitas que podem ser feitas com os alunos em sala de aula. 


E aí? O que está esperando pra deixar a simulação fazer cada vez mais parte da sua vida, e da sua prática docente?











quarta-feira, 13 de junho de 2018

Cibercultura e Cultura digital. É tudo igual?

Estamos fortemente ligados à tecnologia. Seja qual for o dispositivo que usamos pra ter acesso à internet, ele é capaz de nos conectar a um mundo inteiro. A rede formada, e a alimentação feita por esses usuários é contínua, e cresce diariamente. 

Mas, qual seria então a diferença, entre cibercultura e a cultura digital?

Antes, de saber a diferença, é essencial saber o que é cultura em sí.
Cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.





 Já a cibercultura diz repeito á cultura contemporânea que é marcada pelo digital, e pelo estudo de suas técnicas, ocorrendo no ciberespaço. Se você está lendo este texto agora, tem rede social, ouve musicas, faz pesquisas, você está inserido na cibercultura. Já a cultura digital, é a produção e comunicação por meio dos meios digitais surgidos, alguns chegam a afirmar que ela teve inicio apos a primeira guerra, quando se iniciou o processo de digitalização.  


Para concretizar o pensamento, podemos pensar na Cultura digital como um grande espaço, onde está inserida a Cibercultura, elas, junto a outras manifestações de cultura, formam a cultura contemporânea.

E qual a relevância da cultura digital na aprendizagem? Segundo a professora Rose Cerny, por meio do portal do MEC, um dos principais benefícios da cultura digital na escola é a possibilidade de o estudante estar em rede, participar de comunidades de aprendizagem e não ficar isolado, restrito à sala de aula. Cabe então aos educadores e alunos, fazerem o melhor uso possível, das ferramentas que possibilitam a inserção no ciberespaço.










segunda-feira, 11 de junho de 2018

A imagem e seu papel

A imagem é usada como meio de comunicação e como forma de exibição de pensamentos há muito tempo. Pinturas rupestres e Hieroglifos egípcios, por exemplo, expressavam as ideias e o cotidiano das pessoas que viviam nessas épocas.

Pinturas rupestres

Hieróglifo

 Com o decorrer do tempo, a imagem também passou por evoluções; seja em qualidade, meios de exibição, ou no seu papel na comunicação. Usamos imagens desde um emoji que mandamos para expressar nossa emoção ou reação, até uma placa de trânsito ou outdoor para indicar e exibir diversas coisas. 





A questão é que, a imagem não é mais meramente ilustrativa, ela é capaz de expressar, comunicar, e transmitir informações. Deixou de ser apenas um meio coadjuvante, para ser meio protagonista. 
Assim, usar a imagem na educação se torna muito mais profundo. Usar representações reais em matérias além da área de humanas, como física, química, ou matemática, pode levar o aluno a adquirir um aspecto real e prático, facilitando o aprendizado.
Por isso, o desenvolvimento de uma nova pedagogia, que faça com que a imagem tome novas proporções, auxiliando o aluno no processo de ensino aprendizagem, é essencial. 
Uso na Educação Infantil, para ajudar a explicar e expressar emoções.
Uso na física
Uso em Química.

Usando a criatividade, é possível tornar o processo de aprendizagem muito mais leve e fluído, e assim aderir à imagem, como meio educacional efetivo.




Falando sobre o Inkscape

Antes de tudo, por que falar sobre o Inkscape?





 Segundo a descrição do seu próprio site, Inkscape é um editor de gráficos vetoriais de qualidade profissional para Windows, Mac OS X e Linux. É gratuito e de código aberto.Ou seja acessível e renovável.Bitmap e vetoriais são as duas caracteristicas de imagens existentes. Mas qual a diferença entre eles?
Bem, as imagens de em bitmap são contruídas por pixels formadas por milhares de pontos coloridos, que juntos, formam as imagens.



Já as imagens vetoriais, são construídas através de combinações matemáticas e geométricas entre a ligação de pontos e segmentos de linhas.



E agora, observe uma comparação entre os dois tipos de imagem


Para suavizar um ponto ao outro, utilizamos a "Curva de Bezier"  que também é capaz de criar formas à mão livre, porém com traços mais definidos gerados pelo programa.

As funções desempenhadas pelo Inkscape também podem ser feitas com alguns outros editores de imagem, como o Photoshop, por exemplo. Porém, assim como o Photoshop, a grande maioria dos outros editores são pagos, e possuem código fechado, ou seja, apenas o criador do programada tem permissão para mudar o mesmo. Por ser aberto, o Inkscape dá ao usuário a liberdade de mexer e remexer na estrutura do programa, e que sabe, já que o programa foi adquirido de forma gratuita, você não pode usá-lo para produzir material educacional aberto? É uma boa pedida!
Fica aqui o link para baixar o programa.
E logo abaixo, o símbolo do sistema Linux um pouco renovado. Minha primeira criação no programa.

E aí? Que tal colocar a mão na massa e começar a criar? Segue um tutorial simples de como começar.